Hoje, quando acordei, na manhã solene
Talvez tivesse eu sonhado, talvez não
O sangue, ainda encontrava-se nas mãos
Cá entre-nos, de nada vale o orgulho
Se visto o vermelho dos inocentes inertes
A paz é só uma pomba branca na camiseta
O orgulho se desfaz, quando viro monstro
A pátria já não é tão importante, oh céus!
Nos braços, um punhado de balas, e fuzis
Sou jovem, jurei proteger minha nação
O sonho, se desfaz quando a guerra começa
Já é tarde, o sol se desfaz, e chorou outra vez
Cubro meus irmãos de terra, outra carta se vai
Pudera sentir na pela, sou vítima também
Já é noite, ainda ouço o grito dos inocentes
Pela pátria, jurei a bandeira do meu país.
© GERSON CLAYTON RODRIGUES DOS SANTOS. (s.d.).
Extraído do livro de Antologia de poesia - I Concurso Literário Internacional Justiça e Igualdade Social Edição 2014 com certificado pelo Celeiro de Escritores - Editora Sucesso - Santos - SP